terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Capítulo 13-Os Espaços da Racionalidade, por Ana Luiza, Carlos e Tatiane

Capítulo 13-Os Espaços da Racionalidade

Por: Ana Luiza
Carlos
Tatiane


Tatiane inicia a apresentação fazendo a introdução do capítulo e expondo o primeiro subtítulo: “É possível um espaço racional?”, onde o autor explica que a racionalização foi sendo introduzida na sociedade aos poucos, ele divide a racionalidade em dois tipos: a racionalidade intencional, que se refere ao comportamento do agente econômico e a racionalidade não intencional, pertencente ao sistema econômico enquanto realidade. É citado também o pensamento de Habermas que distingue duas tendências paralelas e interdependentes, a racionalidade por cima e por baixo, onde a última resultaria de um “progresso cumulativo das forças produtivas”, ao nível de todo um território. Já Johnson fala da racionalidade do espaço, onde as coisas, ou melhor, a mecanização é introduzida nessa racionalidade. Tatiane termina completando que a técnica é responsável pela racionalização, assim como a informação, em meio a fixos e fluxos se realiza e conclui com uma pergunta chave: qual é a verdadeira racionalidade do espaço?
Ana Luiza deu início ao subtítulo: “Produção de uma racionalidade do espaço”, onde foi colocado que a paisagem é um espaço racional e de reflexão. Foi citada também a teoria de Johnson que fala da “racionalização” das paisagens americanas, utilizando o Midwest americano como exemplo de espaço irracional, experiência esta que demonstra que para se realizar um grau razoavelmente satisfatório de eficiência produtiva regional, o padrão dos lugares centrais e de suas funções precisa ser reestruturado e racionalizado. Ana Luiza também colocou que é preciso pensar o espaço de forma técnica, para ser racional ele precisa ser instrumentalizado, e que além disso, as técnicas são autorizações para “o fazer”, quanto mais artificial for o espaço, mais racional ele será. O espaço de fluxos não é abrangente, pois não abrange o território inteiro.
Outra noção citada também como restrita é a de homogeneização. As ações de homogeneidade impõem uma ordem acima das heterogeneidades, essa homogeneização só é obtida pela norma do valor produtivo.
Ana Luiza conclui afirmando que o uso mais adequado do território depende da informação. Há no objeto técnico a prévia determinação de uma racionalidade, ou seja, o seu objetivo. E que de fato, as ações humanas se adaptam aos artefatos materiais.
Carlos expôs o subtítulo: “O espaço racional”. Nesse trecho do texto o autor trata o espaço racional como espaço cibernético, uma matematização do espaço. Na explicação, ainda é citado Cournot, que anunciava em pleno século XVIII, uma era geral da mecanização, onde a história seria substituída pela estatística, seria a chamada administração das coisas. O moderno vai estar ligado às técnicas e à matemática, pois os grandes sistemas técnicos ilustram fisicamente uma dimensão característica da representação moderna do mundo.
Carlos explica que os arranjos espaciais se montam se maneiras diferentes, há lugares fora e dentro das redes.
Há espaços marcados pela ciência, pela tecnologia, ou seja, por uma alta carga de racionalidade, porém, essa racionalidade sistêmica não se dá se maneira total e homogênea, em algumas zonas ela é maior, em outras menor, ou mesmo inexistente. Um exemplo dado por Carlos é observar as lógicas diferentes no campo e na cidade, lógicas vizinhas, porém segregadas.
Ainda nesse mesmo tema, para se explicar os limites da racionalidade no campo e na cidade, é utilizada a parábola de Benjamin Coriat, quando escreveu sobre o ateliê e o cronômetro, onde no ateliê trabalha-se se modo artesanal, sem pressa, mas com a chegada do cronômetro, o trabalho cai na lógica do taylorismo. Nessa condição, o campo imita a indústria na busca permanente por precisão. Porém Carlos atenta para o fato, de que mesmo o campo aderindo á lógica da cidade, continua agindo dentro do seu tempo, com a diferença de agora depender de objetos técnicos. E fica uma pergunta, se a matriz reguladora do campo fica na cidade, sua lógica é rural ou urbana?
O autor também lança o conceito de diversidade socioespacial fazendo ligação com as ecologias sociotécnicas. Em uma mesma cidade há lógicas individuais, algumas áreas podem ser turísticas, por exemplo, onde necessita-se de técnicas para sua concretização. Carlos usa como exemplo o Porto do Açu, que transformou a lógica de São João da Barra, há uma visível diferença entre a cidade de dez anos atrás e a de dez anos a frente. Resumindo, a racionalidade de hoje é o modo de produção capitalista.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Encerramento do projeto de extensão

Prezados participantes do projeto de extensão "Grupo de Estudos de Geografia Histórica", 2010-2

Estamos chegando no final do projeto e ainda estou aguardando o envio das apresentações e dos relatórios de cada reunião. Os que recebi já postei e como podem perceber são poucos ainda.

Na reunião de amanhã, marcada para as 15 horas, a tarefa é cada equipe realizar um resumo de seu capítulo com um parágrafo (pequeno) de extensão. É necessário também trazer 15 cópias para distribuir às demais equipes.

Após a atividade realizaremos uma reunião de confraternização de encerramento, cuja organização está a cargo da Ana Carolina (carolsinharadcliffe@bol.com).

Aguardo então os textos e até amanhã!

Marcelo

Apresentação do Cap. 10 - Martins e equipe

A apresentação do cap. 10 está hospedada no endereço abaixo:
http://rapidshare.com/files/435295255/Apresenta____o_Cap._10_-_Martins_e_equipe.pdf

Relatório GEGH - 09.11.2010 - Cap. 8, por Sueleni

Ata do capítulo 8 – As unicidades: A produção da Inteligência Planetária
Aos 9 dias do mês de novembro do ano de 2010 as 15h aconteceu mais uma reunião do Grupo de Estudos de Geografia Histórica sob a coordenação do professor Marcelo Werner. Em virtude dos sucessivos feriados algumas atividades ficaram pendentes tendo que serem resolvidas neste encontro antes que começasse a apresentação do capítulo 9. Dessa forma, Valéria deu início a leitura da ata referente ao capítulo 6 intitulado “O tempo, os eventos e os espaços”. Após a leitura o coordenador Marcelo Werner fez uma pequena abordagem do capítulo 7 com a finalidade de relembrar a apresentação do mesmo.
Felipe, o comentador deste capítulo, iniciou suas considerações destacando que os períodos passam a ter intervalos menores, pois as técnicas propõe isso a medida que adquirem novas formas de energia. A informação também é peça chave nesse sistema técnico atual, uma vez que ela está contida nos objetos que por sua vez não funcionarão sem a informação. Felipe destaca a importância de pontuar essas questões, já que os mesmos estão presentes no capítulo 8. O coordenador intercede no comentário de Felipe lembrando que o capítulo 7 abre a 3ª parte do livro de Milton Santos, o coordenador destaca ainda alguns pontos como: (i) o histórico que Santos faz da periodização; e (ii) os sistemas técnicos como invasores que estão ocupando novos espaços, porém, é uma invasão com limites; (iii) e por fim aborda a evidência das técnicas da informação como principal motor da globalização. Após tais comentários o coordenador convida o grupo composto por Martins, Priscila, Elaine e Keila responsável pela apresentação do capítulo 8 para iniciarem suas considerações sobre o mesmo.
Martins iniciou sua fala explicando o seria a unicidade técnica, a emergência da unicidade técnica e do tempo e do motor único da vida econômica e social. Essas três unicidades são à base do fenômeno da globalização e das transformações contemporâneas.
Martins fez uma pequena abordagem sobre o histórico da unicidade técnica, antes os sistemas técnicos existentes eram locais, viviam isolados, cada grupo tinha sua própria técnica. Ao longo da História houve uma desterritorialização das técnicas, a saída de uma técnica local que se expande para outros lugares adaptando-se, possibilitando assim uma reterritorialização. Segundo Milton Santos isso é uma redução das técnicas existentes.
O século XVI com a expansão do capitalismo e com as grandes navegações propiciou uma “contaminação” mútua das técnicas.
O século XIX foi marcado pela afirmação das técnicas da vida social, a sua difusão teria sido atenuada por motivos políticos, Martins, no entanto, enfatizou que Milton Santos não explica muito sobre isso, apesar disso ele destacou que tais motivos políticos talvez estivessem ligados ao imperialismo. Após a Segunda Guerra Mundial ocorreu a morte dos Impérios e a criação de organismos como a ONU, FMI, Banco Mundial.
Após a periodização da unicidade técnica Martins começou a expor a questão dos ‘Sistemas técnicos hegemônicos interligados’ e deu o exemplo do computador que é igual em qualquer parte do mundo devido ao caráter sistêmico das técnicas. Martins prosseguiu falando sobre a ‘força invasora + caráter sistêmico’ das técnicas que consiste na inserção social dos indivíduos ao se utilizarem dessas técnicas como, por exemplo, o cartão de crédito que invadiu o mundo e possui um caráter sistêmico a medida que em qualquer lugar do mundo qualquer pessoa pode utilizar tal serviço. Ao falar sobre a ‘fragmentação do processo econômico’ Martins discorreu sobre a base do processo econômico das multinacionais que fabrica várias partes de um mesmo produto em diversas partes do mundo. Por fim Martins colocou a definição de Milton Santos sobre a unicidade técnica como uma das mais sucintas deste autor. Assim Martins encerrou sua parte e passou a palavra para a Priscila que começou a falar sobre a unicidade do tempo.
Priscila destaca sobre o que Milton Santos afirma ser a maravilha do nosso tempo, um privilégio de nossa geração presenciar essa simultaneidade dos eventos. Priscila ao citar o exemplo do livro que fala da morte de George Washington e da demora desta notícia deixa claro que a defasagem dessas informações era devido as distâncias e os meios para vencê-la.
Priscila destacou ainda os dois grandes momentos do ponto de vista geográfico que o mundo teve, foram eles: (i) as grandes navegações e (ii) os satélites. Assim Priscila enfatizou que esses dois fatores tornaram possível a circulação da informação que por sua vez ganhou a possibilidade de fluir instantaneamente pelo mundo. Sem a vastidão das informações não haveria sistema técnico universalmente integrado e a globalização não seria possível. Por fim Priscila destacou que apesar de todo o benefício das informações, a informação instantânea e globalizada não é veraz porque esta é intermediada pelas grandes empresas sendo concentrada e controlada. Dessa forma a idéia de aldeia global se torna equivocada a medida que nem todas as pessoas têm acesso a informação. Priscila passou a palavra para Elaine que explicou sobre o motor único.
Retomando algumas palavras de Martins Elaine iniciou dizendo que antes da 2ª Guerra mundial existiam os grandes impérios que funcionavam de forma isolada. Após a 2ª Guerra houve uma universalidade das técnicas e com a criação dos Estados-Nações houve uma padronização dos costumes principalmente o norte-americano possibilitado pela velocidade das informações.
Elaine prosseguiu sua apresentação explicitando a diferença das Multinacionais e das Empresas Globais. Antes as multinacionais possuíam maior autonomia para atuar no território, de acordo com Elaine isto se dava devido à falta de informação. Atualmente com a velocidade das informações as empresas globais estão subordinadas a sua matriz, há uma descentralização dos produtos fabricados, porém no que se refere a tomada de decisões há uma centralidade, propiciando um maior controle das empresas globais. Para finalizar sua apresentação Elaine destacou a imaterialidade das informações e como esta se torna um produto no mercado.
Elaine passou a palavra para Keila que expôs sobre a globalização financeira, destacando que a finança se tornou global constituindo a principal alavanca das atividades econômicas internacionais. O setor financeiro se tornou o verdadeiro regulador da economia. Keila finalizou falando sobre a mais-valia fugaz que tem no lucro o seu principal objetivo. E a principal ironia que Milton Santos coloca sobre a mais-valia é o seu uso para medir a economia global, no entanto, esta economia global não pode ser medida.
Após a apresentação do grupo o coordenador passou a palavra para a comentadora responsável pelo capítulo. Nina iniciou seus comentários elogiando a apresentação do grupo e destacando que a leitura que ela fez deste capítulo a lembrou muito do livro “Por uma outra Globalização” de M.Santos.
Nina destacou a apresentação do Martins e o resgate histórico feito por ele sobre a unicidade técnica. Nina pontuou a relevância deste histórico para evidenciar o caminho dos grandes sistemas técnicos até chegar a unicidade técnica. Ela destacou ainda a importância da informação como possibilidade para a globalização e sintetizou afirmando que a globalização só existe porque há uma base técnica e uma base física para isso.
Nina destaca dois pontos. A primeira seria a fábula da aldeia global, onde nem tudo ficou pequeno. O outro ponto refere-se a questão que muitos autores diante da complexidade da globalização tentam apagar o ‘espaço’, M.Santos por sua vez afirma que o espaço ganha mais importância ainda, se tornando mais importante que o próprio tempo.
Nina concluiu destacando que as grandes empresas controlam as técnicas e por isso elas se tornam perversas, pois estão concentradas nas mãos de poucos atores hegemônicos que exercem não mais uma competição e sim uma competitividade.
Após os comentários de Nina, deu inicio o debate, Elaine destacou três pontos: (i) referente a empresa global – antes a produção se dava em massa, agora com as técnicas facilitou a produção; (ii) importância do espaço – progressos que se deram junto com a informação e a telecomunicação ( como as empresas se utilizam do fuso a seu favor); (iii) Retirada do Estado na economia – a existência de uma mão invisível, porém muito eficaz. O Estado dessa forma ajuda as empresas deixando o social de lado. Candido contribui dizendo que o social não interessa para o Estado.
Hamilton chamou atenção para a existência de uma técnica de sistemas de objetos e ações e uma técnica imaterial. Para exemplificar Hamilton falou do Hospital Sírio Libanez que realiza cirurgias por vídeo conferência.
Valéria destacou sobre a importância do dinheiro exemplificando com um evento em Petrópolis onde não poderia utilizar o dinheiro para adquirir os produtos, a aquisição dos mesmos era feita por meio da troca. Com este exemplo Valéria enfatizou como foi difícil a realização de tal tarefa. Assim Elaine pontuou porque a troca é difícil dando um exemplo: para trocar uma bolsa por um livro, é necessário que uma pessoa que tenha uma bolsa queira um livro que outra pessoa que tem o livro não tenha uma bolsa e que esteja disposta a trocar. Valéria retomou a palavra destacando que atualmente o dinheiro é tão importante que se vendem até os valores morais.
Keila destacou o objetivo do lucro e sua competição desenfreada. O coordenador, Marcelo, enfatizou a especulação financeira atual, destacando a própria especulação feita no Brasil para copa de 2014 que artificialmente cria-se valor para as coisas.
Hamilton destaca a atualidade do livro e perspicácia do autor em analisar o atual em que vivemos. O coordenador, Marcelo destacou que o melhor exemplo e simultaneidade e unicidade foi a queda das torres gêmeas. Laila destacou que este evento quebrou paradigmas, completando Tatiane disse que este evento evidenciou as fragilidades norte- americanas. Felipe destacou que o poder AL Qaeda está no ataque surpresa.
Para finalizar o coordenador, Marcelo completou dizendo que este ataque foi planejado para uma sociedade do espetáculo.

Resumo Cap. 7 - O sistema técnico atual - Roberta, Cândido e Lucas

O SISTEMA TÉCNICO ATUAL

INTRODUÇÃO

As características da sociedade e do espaço geográfico, em um dado momento de sua evolução, estão em relação com um determinado estado das técnicas. Desse modo, o conhecimento dos sistemas técnicos sucessivos é essencial para o entendimento das diversas formas históricas de estruturação, funcionamento e articulação dos territórios, desde os albores da historia até a época atual. Cada período é portador de um sentido, partilhado pelo espaço e pela sociedade, representativo da forma como a história realiza as promessas da técnica.

OS PERÍODOS TÉCNICOS

A evolução milenar das técnicas permitiu a J. Attali (1982) referir-se às técnicas do corpo, às técnicas das máquinas e às técnicas dos signos; e autorizou J. Rose (1974) a propor três grandes tempos: a revolução neolítica, a revolução industrial, a revolução cibernética. De modo diferente, Ortega y Gasset (1939) também identifica três momentos nessa evolução: a técnica do acaso, a técnica do artesão, a técnica do técnico ou do engenheiro. C. Mitcham (1991, pp. 62 -63) comenta esta última periodização, dizendo que na primeira fase não há um método para descobrir ou transmitir as técnicas utilizadas, na seguinte já há algumas técnicas conscientes transmitidas entre gerações por uma classe especial, a dos artesãos. Mas aqui há apenas "destreza e não ciência". É, apenas, na terceira fase que se instala esse "estudo consciente... a tecnologia, [...] com o desenvolvimento do modo ana lítico de pensar vinculado à ciência moderna". Heidegger simplifica a questão, propondo que se reconheça uma técnica dos antigos e uma técnica dos modernos, incluindo entre aqueles os dois primeiros momentos da classificação de Ortega (Mitcham, 1991, p. 74).
Olhando o processo evolutivo das técnicas, L. Mumford (1934) também propõe agrupá -las em três momentos: um primeiro, o das técnicas intuitivas que utilizam a água e o vento, vigente até cerca de
1750; um segundo, o das técnicas empíricas do ferro e do carvão, situado entre 1750 e 1900; e um terceiro, o das técnicas científicas da eletricidade e das ligas metálicas, iniciado em torno de 1900.
Uma história geral, mas simplificada, dos instrument os artificiais utilizados pelo homem, seria resumida em três palavras: a ferramenta, a máquina, o autómato. Suas definições revelam momentos decisivos na evolução das relações entre o homem, o mundo vivo, os materiais, as formas de energia. A ferramenta é movida pela força do homem, inteiramente sob o seu controle; a máquina, também controlada pelo homem, é um conjunto de ferramentas que exige uma energia não -humana; o autómato, capaz de responder às informações recebidas, nessas circunstâncias foge ao controle humano (Laloup & Nélis, 1962, p. 34 -36).
O papel que as técnicas alcançaram, através da máquina, na produção da história mundial, a partir da revolução industrial, faz desse momento um marco definitivo. É, também, um momento de grande aceleração, ponto de partida para transformações consideráveis.
As técnicas que proporcionaram e emergiram da Revolução Industrial trouxeram ao conhecimento da humanidade uma nova categoria. E uma dimensão na estratificação social, a princípio na Europa e, posteriormente, nos territórios pelo europeus invadidos.
A classe operária, o proletariado, recém surgido, modifica, redesenha a natureza do espaço. O darwinismo social e a ciência das raças inspiram ideologias que irão intervir não apenas no processo de divisão territorial do trabalho como moldarão concomitantemente, a formação étnica das categorias sócio-ocupacionais, mediante uma divisão social do trabalho.
Esse processo, que é próprio do modo capitalista de produção, concorre para a formatação da estrutura social perversa que temos. A globalização é resultado das técnicas informacionais. Nela, a competição foi substituída pela competitividade ... a diferença entre uma e outra é que a competitividade exclui a compaixão, produz um mundo perverso. A globalização produz um globalitarismo, que reproduz a própria globalização.
O humanismo deixou de ser ordenador do mundo. O ordenador do mundo hoje é o dinheiro mas, o dinheiro em estado puro. O dinheiro em estado puro só é ordenador da vida, por causa dessa geopolítica que se instalou, proposta pelos economistas e imposta pelas empresas de comunicação de massa, que se apropriam das técnicas informacionais.

Apresentação Cap. 6 - Carlos, Tatiane, Laila e Marco

CAP. 6 - O TEMPO (OS EVENTOS) E O ESPAÇO
O texto da apresentação deste capítulo encontra-se hospedado no seguinte endereço:
http://rapidshare.com/files/435274510/Apresenta____o_Cap._6_-_Carlos__Tatiane__Laila_e_Marco.pdf

domingo, 5 de dezembro de 2010

Apresentação do Cap. 3 - O Espaço Geográfico, um híbrido, por Gisele e Sueleni

O Espaço Geográfico, um híbrido
Universidade Federal Fluminense

Gisele
Sueleni


Entre Acão e Objeto: A intencionalidade

• “ter uma idéia é ter uma idéia de algo; toda afirmacão é afirmacão de algo; toda afirmacão é afirmacão de algo: todo desejo é desejo de algo”.

• “Intencionalidade — essa nocão é igualmente eficaz na contemplacão do processo de producão e de producão das coisas; resultado da relacão entre homem e o mundo, entre o homem e o seu entorno”.

• Relacão entre sujeito e objeto;

• A proposta por (Santos apud Marcel), entre o ter e a espacialidade.

• a idéia do evento intencional está implícita na idéia
de conduta, de acão e, dentro dessa categoria geral, propõe destacar a nocão de episódio, “implícita na idéia de intencionalidade e de direcão dessa conduta e dessa acão”.

• A intencão — acão — irreversível

A nocão de episódio quadra-se bem à idéia:

Vida unitária das AÇÕES e dos OBJETOS

Producão dos eventos reproducão do espaco geográfico

• Acões se convertem em trajetórias espaco-
temporais da matéria = objetos + acão tomadas em conjunto.

• Um evento é resultado de feixe de vetores, conduzido por um processo, levando uma nova funcão ao meio preexistente.

A inseparabilidade dos objetos e das ações

• Todo e qualquer período histórico traz ao longo do tempo um novo arranjo de objetos, novos padrões e novas formas de acão. (imagem de SP)

• Kant pontua, que os “objetos mudam e criam diferentes geografias em diferentes épocas”.

• Os conjuntos formados por objetos novos e acões
novas tendem a ser mais produtivos e constituem, num dado lugar, situacões hegemônicas.

• O enfoque do espaco geográfico, como o resultado da conjugacão entre sistemas de objetos e sistemas de acões, permite transitar do passado ao futuro, mediante a consideracão do presente.

O espaço Geográfico, um Híbrido

• Espaco

sistemas de objetos e sistemas de acões

• [...]“todo sistema e toda estrutura devem ser abordadas como realidades “mistas” e contraditórias de objetos e de relacões que não podem existir separadamente”.

Uma necessidade Epistemológica: A distincão entre Paisagem e Espaco

• Paisagem X Espaço;

• Paisagem dita como Configuração Territorial;

• Paisagem - conjunto de objetos reais- concreto;

• Espaço – construção horizontal, uma situação única

• Paisagem – distribuição de formas
objetos

• Espaço – intrusão da sociedade nessas formas-objetos

• Paisagem – IMUTÁVEL

• Espaço - MUTÁVEL

• Sociedade – atribuição de novas formas
geográficas – organização do espaço;

• Dialética das formas-conteúdo –
evolução do Espaço.

• “ A paisagem é história congelada, mas
participa da história viva”. p. 107

• Funcionamento da paisagem

• “[...] A paisagem é testemunha da
sucessão dos meios de trabalho, um histórico acumulado. O espaço humano é a síntese, sempre provisória e sempre renovada, das contradições e da dialética social”.

Referência:
SANTOS, Milton. A Natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 4.ed.1. reimpr. — São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Resumo Cap. 2 - O espaço sistema de objetios, sistemas de ação, por Cândido

O ESPAÇO:SISTEMAS DEOBJETOS,SISTEMAS DE AÇÃO

INTRODUÇÃO

No início do século, em seu livro clássico, La GéographieHumaine, Jean Brunhes propõe uma definição da geografia, mediante um exercício de aproximações sucessivas. Após redigir uma primeira tentativa, ele a considera insatisfatória. Daí uma segunda proposta e, afinal, uma terceira. O que há de original nessa démarche é que o leitor acompanha o processo de pensamento do autor, as etapas consecutivas do aperfeiçoamento de sua construção intelectual e o resultado final, que é sua definição da geografia. Tente mos, aqui, o mesmo exercício, não mais em relação à geografia, mas quanto ao espaço geográfico.

Numa primeira hipótese de trabalho, dissemos que a geografia poderia ser construída a partir da consideração do espaço como um conjunto de fixos e fluxos (Santos, 1978). Os elementos fixos, fixados em cada lugar, permitem ações que modificam o próprio lugar, fluxos novos ou renovados que recriam as condições ambientais e as condições sociais, e redefinem cada lugar. Os fluxos são um resultado direto ou indireto das ações e atravessam ou se instalam nos fixos, modificando a sua significação e o seu valor, ao mesmo tempo em que, também, se modificam (Santos, 1982, p. 53; Santos, 1988, pp. 75-85).

Uma outra possibilidade é a de trabalhar com um outro par de categorias: de um lado, a configuração territorial e, de outro, as relações sociais (Santos, 1988). A configuração territorial é dada pelo conjunto formado pêlos sistemas naturais existentes em um dado país ou numa dada área e pêlos acréscimos que os homens superimpuseram a esses sistemas naturais. A configuração territorial não é o espaço, já que sua realidade vem de sua materialidade, enquanto o espaço reúne a materialidade e a vida que a anima. A configuração territorial, ou configuração geográfica, tem, pois, uma existência material própria, mas sua existência social, isto é, sua existência real, somente lhe é dada pelo fato das relações sociais. Esta é uma outra forma de apreender o objeto da geografia.

No começo da história do homem, a configuração territorial é simplesmente o conjunto dos complexos naturais. À medida que a história vai fazendo-se, a configuração territorial é dada pelas obras dos homens: estradas, plantações, casas, depósitos, portos, fábricas, cidades etc; verdadeiras próteses.

Cria-se uma configuração territorial que é cada vez mais o resultado de uma produção histórica e tende a uma negação da natureza natural, substituindo-a por uma natureza inteiramente humanizada.

Nossa proposta atual de definição da geografia considera que a essa disciplina cabe estudar o conjunto indissociável de sistemas de objetos e sistemas de ação que formam o espaço. Não se trata de sistemas de objetos, nem de sistemas de ações tomados separadamente. Nem tampouco se trata de reviver a proposta de Berry & Marble (1968) fundada na teoria de sistemas então em moda e segundo a qual "todo espaço consiste em um conjunto de objetos, os caracteres desses objetos e suas inter-relações"

O espaço é formado por um conjunto indissociável, solidário e também contraditório, de sistemas de objetos e sistemas de ações, não considerados isoladamente, mas como o quadro único no qual a história se dá. No começo era a natureza selvagem, formada por objetos naturais, que ao longo da história vão sendo substituídos por objetos fabricados, objetos técnicos, mecanizados e, depois, cibernéticos, fazendo com que a natureza artificial tenda a funcionar como uma máquina. Através da presença desses objetos técnicos: hidroelétricas, fábricas, fazendas modernas, portos, estradas de rodagem, estradas de ferro, cidades, o espaço é marcado por esses acréscimos, que lhe dão um conteúdo extremamente técnico.

O espaço é hoje um sistema de objetos cada vez mais artificiais, povoado por sistemas de ações igualmente imbuídos de artificialidade, e cada vez mais tendentes a fins estranhos ao lugar e a seus habitantes.

Há quem distinga os objetos das coisas, estas sendo o produto de uma elaboração natural, enquanto os objetos seriam o produto de uma elaboração social. As coisas seriam um dom da natureza e os objetos um resultado do trabalho. No seu famoso livro Vie dês Formes (1943, 1981, p. 4), Henri Focillon diz que as coisas - formas naturais - são obras de Deus, enquanto os objetos - formas artificiais - são obras dos homens.

O espaço geográfico deve ser considerado como algo que participa igualmente da condição do social e do físico, um misto, um híbrido. Nesse sentido não há significações independentes dos objetos. A frase de Simmel, retomada por Werlen (1993, p. 147), segundo a qual uma mesma sigficação pode instalar-se em diversos objetos e um mesmo objeto pode simbolizar diferentes significações sociais, não é aceitável quando o objeto é examinado de um ponto de vista geográfico.

Uma definição consistente do espaço geográfico não pode ser encontrada nas metáforas provindas de outras disciplinas. Nem os conceitos de espaço que essas disciplinas estabelecem podem passar, automaticamente, para a disciplina geográfica. Mesmo as ideias seminais de Einstein, como a da relatividade e a equivalência entre o tempo e o espaço, necessitam de adequação, para se tornarem operacionais em geografia. É à geografia que cabe elaborar os seus próprios conceitos, antes de tentar emprestar formulações de outros campos.

Relato da reunião de 31.08.2010 por Ana Carolina

RELATÓRIO DA REUNIÃO DO DIA - 31/08/2010

Neste dia foi apresentado o primeiro capítulo do livro de Milton Santos, “A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo. Razão e Emoção”, intitulado, “As Técnicas, o Tempo E O Espaço Geográfico”. Neste capítulo o autor salienta que a técnica durante muito tempo foi negligenciada por alguns autores. Aborda em sua obra a importância da técnica, pois esta funciona como principal elemento que faz intermédio da relação homem e meio, “a técnica é um conjunto de meios instrumentais e sociais, com os quais o homem realiza sua vida, produz e ao mesmo tempo, cria espaço” (Santos, p.29). Mas é importante ressaltarmos, como menciona o livro, que a técnica não é absoluta, embora esta ajude na interpretação do espaço, também não explica tudo, logo, podemos dizer que ela cumpre o seu papel, tem uma relevância, mas, no entanto, não é absoluta. A técnica tem toda uma historicidade envolvida em seu processo, desde a sua criação até sua operacionalidade. E de contraponto, a geografia aborda as relações sociais negligenciando a historicidade presente no espaço. A técnica nos possibilita uma melhor interpretação do espaço como já foi dito, pois esta leva em conta não só o espaço, como também a história que ele contém, tornando tempo e espaço concretos, possibilitando melhor percepção destes. Elas não só definem como também são redefinidas pelo espaço.
O coordenador do grupo, Marcelo Werner da Silva foi responsável pela apresentação da reunião levantando os pontos principais abordados pelo autor, e o exemplificou para melhor compreensão dos participantes.
O comentador Anadelson Martins Virtuoso, parabenizou o relator responsável pela apresentação e destacou no texto a questão da técnica universal (p. 58).
Durante o debate foi levantado questões, tais como, as rugosidades, que segundo Marcelo Werner da Silva, estas não implicam em uma refuncionalização, entrando em contraponto, com a idéia de outros participantes como a participante Nina Maria de Souza Barreto, que considera o termo levando em conta a sua refuncionalidade; Foi abordado, pelo participante Carlos William Maia de Oliveira Rapozo a adequação das técnicas, pois estas não são absolutas e não explicam tudo. O mesmo participante colocou em pauta as diferenças entre técnicas rudimentares e avançadas; Muito se falou também sobre a periodização, esta estuda o espaço levando em conta o contexto histórico, ou seja, o tempo. Fechamos o debate com algumas considerações finais do coordenador Marcelo Werner sobre tempo, globalização e capitalismo.

Campos dos Goytacazes, 31 de agosto de 2010.

Ana Carolina Soares Cruz.
Aluna e relatora dessa reunião.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

REUNIÃO DO DIA 16/11/2010

A reunião do dia 16/11/2010 está confirmada para as 15 horas.
Att.
Marcelo Werner da Silva

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

CONFIRMADA A REUNIÃO DO DIA 09.11.2010

Estou confirmando a reunião de 09/11/2010 às 15 horas. Alguns componentes do grupo estarão em Niteroi apresentando nosso projeto na Semana de Extensão da UFF (ver no site http://www.proex.uff.br/). Porém tendo em vista os sucessivos feriados que caíram na terça-feira no presente semestre, faremos a reunião e esses participantes terão abono de faltas.
Att.
Marcelo Werner da Silva

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Grupo de Estudos de Geografia Histórica na II Mostra de Extensão IFF.UENF.UFF

O Grupo de Estudos de Geografia Histórica fará sua apresentação na II Mostra de Extensão IFF.UENF.UFF nesta quarta-feira, dia 20/10/2010, às 14:40 no Centro de Convenções da UENF. A apresentação será conduzida pelos bolsistas e se intitula "Por uma geografia do Passado". Conto com a presença de todos!
Att.
Marcelo Werner da Silva

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

REUNIÃO DO DIA 19/10/2010 CANCELADA DEVIDO À PARTICIPAÇÃO DO GEGH NA MOSTRA DE EXTENSÃO

Prezados participantes do GEGH,

Devido à realização da II MOSTRA DE EXTENSÃO IFF.UENF.UFF, que se realizará na próxima semana, entre os dias 18 a 22 de Outubro no Centro de Convenções da UENF e na qual o grupo, como projeto de extensão, estará representado, estou cancelando a reunião de terça, dia 19/10/2010, que se realizaria das 14 às 18 horas. Isto porque a apresentação do GEGH será na terça, nos períodos da manhã e tarde. Deste modo na próxima reunião combinaremos as próximas reposições.
Conto com a presença da todos no evento!
Abraços,
Marcelo

GRUPO DE ESTUDOS DE GEOGRAFIA HISTÓRICA ESTARÁ NA II MOSTRA DE EXTENSÃO IFF.UENF.UFF!






O Grupo de Estudos de Geografia Histórica estará representado e participará da II MOSTRA DE EXTENSÃO IFF.UENF.UFF, que se realizará na próxima semana, entre os dias 18 a 22 de Outubro no Centro de Convenções da UENF.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES ATÉ O FINAL DO SEMESTRE


Apresento o cronograma de atividades até o final do semestre com as funções de cada participante. Observar que no dia 19/10/2010 teremos duas reuniões, uma das 14 às 16 horas e outra de 16 horas até as 18 horas. Isso para compensar os sucessivos feriados que teremos nas terças-feiras. Qualquer dúvidas é só escrever.
Abraços,
Marcelo

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

RELATÓRIO SOBRE A REUNIÃO DO GEGH DO DIA 24/08/2010

No dia 24/08/2010 iniciamos um novo grupo de estudos, agora sobre a obra "A natureza do espaço" de Milton Santos. O coordenador, Marcelo Werner da Silva, iniciou os trabalhos relizando uma rodada de apresentação dos participantes. A seguir foi feita a explanação do funcionamento do grupo. A seguir foi iniciada a leitura do Prefácio e da Introdução da obra, sendo apontado pelo coordenador as quebras presentes no texto, do raciocínio do autor, o que motivou várias discussões produtivas entre os participantes.
No final foram atribuídas as tarefas para os primeiros três capítulos, conforme abaixo:


As atribuições para os capítulos seguintes serão definidas na reunião do dia 31/08/2010.

Marcelo Werner da Silva
Coordenador e relator da reunião do dia 24/08/2010

VESTIBULAR 2011 DA UFF/CAMPOS


Inscrições para Vestibular da UFF Campos terminam na próxima semana

O prazo para as inscrições para o vestibular 2011 da UFF Campos terminará na semana que vem. O aluno que estiver interessado em se inscrever para uma das vagas terá até o meio-dia de terça-feira (31/08) para realizar as inscrições. Para se inscrever é necessário acessar o site www.vestibular.uff.br/2011. A taxa de inscrição é de R$ 115. O vestibular 2011 terá as provas realizadas em duas etapas, uma acontecerá no dia 14 de novembro e outra no dia 19 de dezembro de 2010.
A UFF em Campos oferece vagas para os seis cursos de graduação, sendo 100 vagas para cada curso, 50 para o primeiro semestre e outras 50 para o segundo. Atualmente a UFF Campos conta com as graduações de Serviço Social, Ciências Sociais; Ciências Econômicas; Geografia; Psicologia e História, sendo estes dois últimos os mais novos a serem implantados. Estudantes do município, de regiões vizinhas e de todo país poderão concorrer. Deste modo, o PUCG começará o ano de 2011 com o total de seis cursos de graduação.
O curso de Psicologia foi organizado para a formação de bacharéis, com a oferta de 100 vagas, distribuídas equitativamente no 1º e 2º semestres, em turno integral — manhã e tarde. Já o curso de História, além do bacharelado, envolve a licenciatura, com a oferta de 100 vagas, distribuídas da mesma forma, no 1º e 2º semestres, no período da noite.
São graduações inteiramente gratuitas, nas áreas de estudos das ciências humanas e sociais, o que faz com que a região e a população, sobretudo os seus jovens, tenham a possibilidade de ingressar em ensino superior público, e com o histórico de permanente busca pela qualidade, demonstração marcada nos seus 48 anos de existência em Campos.
FONTE: http://www.proac.uff.br/campos/inscricoes-para-vestibular-da-uff-campos-terminam-na-proxima-semana

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

RELAÇÃO DE PARTICIPANTES

Abaixo a lista dos participantes selecionados para o Grupo de Estudos de Geografia Histórica:
1. Ana Carolina Soares Cruz
2. Ana Luiza Peixoto Cardoso
3. Anadelson Martins Virtuoso
4. Camilla Salvadora Dias e Silva
5. Carla de Almeida Pontes
6. Carlos William Maia de Oliveira Rapozo
7. Carolina Agra Laberty
8. Elaine dos Santos Pedroza
9. Felipe Buarque de Gusmão Fernandes Borges
10. Flávio Borges Martins Mansur
11. Gisele Azevedo da Silva Paes
12. Hamilton Cassiano Dias
13. José Augusto de Souza Candido
14. Juliana Santana Ribeiro da Silva
15. Keila Pirovani da Silva Freitas
16. Laila de Souza Gomes
17. Lucas Soares Silva Povoa
18. Marco Malagodi
19. Mirila Greycy Bittencourt Cunha
20. Nina Maria de Souza Barreto
21. Priscila Viana Alves
22. Ralfe de Souza Medeiros da Silva
23. Roberta Christine de Oliveira dias
24. Sueleni Carvalho Fontes
25. Tatiane Cardoso Tavares
26. Valéria Cristina do Carmo Dias
27. Vicente Passaglia Pereira Cantanhede
28. Zilanda Barreto do Nascimento

Conforme divulgado anteriormente, as discussões se iniciam amanhã, 24/08 às 16 horas na SALA 5 da UFF/CAMPOS.
Att.
Marcelo Werner da Silva

domingo, 22 de agosto de 2010

SALA DA ENTREVISTA DE SEGUNDA, 23/08

Oriento a todos a procurar a secretaria da coordenação do curso de geografia para saber a sala em que ocorrerão as entrevistas de amanhã, 23/08 às 16 horas.
Att.
Marcelo Werner da Silva

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

GRUPO DE ESTUDOS DE GEOGRAFIA HISTÓRICA - 2010/2

Estão abertas as inscrições para a participação no Grupo de Estudos de Geografia Histórica, que neste segundo semestre de 2010 discutirá a obra "A natureza do espaço: Técnica e tempo. Razão e emoção" de Milton Santos. Abaixo as informações sobre o grupo e sobre a participação no mesmo.

OBJETIVOS, METODOLOGIA E AVALIAÇÃO

Objetivo Geral

Discutir textos relevantes para a geografia em geral e para a geografia histórica em particular.

Objetivos Específicos

1. Discutir a teoria do espaço de Milton Santos presente na obra “A natureza do espaço”;
3. Qualificar discentes e profissionais para uma melhor compreensão de uma teorização importante para a geografia em geral e para a geografia histórica em particular.

Metodologia e Avaliação

A metodologia aplicada para se alcançar os objetivos propostos será a discussão dos textos na forma de seminários. A carga horária, de 30 horas/aula, com duas horas semanais, contempla a necessária reflexão entre um encontro e outro. Nesse semestre analisaremos a obra "A natureza do espaço: Técnica e tempo. Razão e emoção", de Milton Santos, com a discussão obedecendo a estrutura da obra:

Primeira Parte – Uma ontologia do espaço: noções fundadoras
1. As técnicas, o tempo e o espaço geográfico
2. O espaço: sistema de objetos, sistemas de ação
3. O espaço geográfico, um híbrido

Segunda Parte – A produção das formas-conteúdo
4. O espaço e a noção de totalidade
5. Da diversificação da natureza à divisão territorial do trabalho
6. O tempo (os eventos) e o espaço

Terceira Parte – Por uma geografia do presente
7. O sistema técnico atual
8. As unicidades: a produção da inteligência planetária
9. Os objetos e ações hoje: as normas e o território
10. Do meio natural ao meio técnico-científico-informacional
11. Por uma geografia das redes
12. Horizontalidades e verticalidades
13. Os espaços da racionalidade

Quarta Parte – A força do lugar
14. O lugar e o cotidiano
15. Ordem universal, ordem local: resumo e conclusão

A ação contemplará as seguintes etapas: uma apresentação do que se espera e uma visão de conjunto dos aspectos a serem discutidos e posteriormente a realização de seminários conduzidos pelo coordenador e participantes. Como os participantes trarão experiências diversas, garante-se, nesse espaço de diálogo, a necessária multidiciplinariedade para a abordagem da geografia (histórica).
A ação contará com mecanismos de acompanhamento e avaliação que estarão relacionados à participação efetiva (ou não) dos discentes e à necessidade de intervenção do coordenador para o bom andamento dos trabalhos. Também serão contemplados mecanismos de avaliação da absorção ou não dos conteúdos abordados. Será também solicitada uma avaliação pessoal de cada participante sobre a participação no grupo.

Dinâmica nesse semestre

O grupo iniciará suas atividades no dia 24/08/2010, sempre às terças-feiras das 16:00 às 18:00 horas em sala da UFF/Polo de Campos dos Goytacazes/RJ, situado à Rua José do Patrocínio, 71 - Centro - Campos dos Goytacazes - RJ, devendo encerrar-se no dia 14/12/2010.

Os participantes que tiverem freqüência mínima e realizarem as atividades/avaliações solicitadas, terão direito a um certificado de extensão de 30 horas emitido pela PROEX/UFF.

As inscrições para participação estão abertas. O procedimento será o seguinte:

1. Enviar email para gegh.uffcampos@gmail.com, manifestando interesse em participar. Será enviada uma confirmação de recebimento do pedido.
2. Comparecer, para entrevista, no dia 23/08/2010 (SEGUNDA) às 16 horas na UFF/Polo Universitário de Campos dos Goytacazes - Rua José do Patrocínio, 71 - Centro - Campos dos Goytacazes - RJ, em sala a ser divulgada oportunamente.
3. A relação dos participantes selecionados será divulgada no blog http://gegh.blogspot.com/ no dia 23/08/2010.
4. Os encontros se iniciarão no dia 24/08/2010, às 16 horas.

COMENTÁRIOS DOS CAPÍTULOS FALTANTES

Os comentários dos capítulos faltantes serão incorporados posteriormente, a medida que os autores enviem os mesmos para o coordenador.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

REUNIÃO DO DIA 02.07.2010 CANCELADA DEVIDO AO JOGO DO BRASIL

Prezados partipantes,
Como exposto na postagem anterior, não teremos reunião neste próximo dia 02.07.2010 devido a realização de jogo do Brasil na Copa.
Devido a fato de termos perdido duas reuniões consecutivas, teremos que realizar alterações em nosso cronograma:
1. Os textos 7 e 8 serão discutidos no dia 09.07.2010;
2. A discussão do texto 9 e o fechamento do grupo serão realizados em uma reunião extra no dia 16.07.2010.
Att.
Marcelo Werner da Silva

quarta-feira, 23 de junho de 2010

JOGO DO BRASIL NA SEXTA = REUNIÃO DO GEGH CANCELADA

Prezados participantes do GEGH,
Devido à comunicação oficial abaixo, que altera a comunicação anterior que
em dias de jogo do Brasil iniciados as 11 horas o expediente se iniciaria as
14:30 horas, alterando para 16 horas, estou cancelando a discussão desta
sexta-feira, 25/06/2010. Em virtude disto os textos 7, 8 e 9 serão
discutidos no dia 02/07/2010. Caso haja jogo no dia 02/07 essa discussão fica para o
dia 09/07/2010.
Att.
Marcelo

----- Original Message -----
From:

Subject: Funcionamento da UFF Campos - Jogos do Brasil na Copa


Prezados professores do SFC,

Conforme comunicado da Direção do ESR e do Polo da UFF Campos, em
22/06/2010, sobre o funcionamento da Unidade em dias de jogos da
Seleção Brasileira, informamos:

- jogos com início às 11h: não haverá funcionamento no turno da manhã.
As atividades de aula e administrativas serão iniciadas às 16h.
- jogos com início às 15h30min: haverá funcionamento normal de aulas e
atividades administrativas no turno da manhã, com término às 13h. Não
haverá funcionamento nos turnos da tarde e noite.

Atenciosamente,

Julia Mesquita
Assit. em Adm.
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quarta-feira, 16 de junho de 2010

CRONOGRAMA DE APRESENTAÇÕES ATUALIZADO

Abaixo anexo o cronograma atualizado das nossas discussões e respectivos funções dos participantes:

RELATÓRIO DA REUNIÃO DO DIA 21.05.2010

Relatório da Reunião do dia 21/05/2010

O encontro desse dia teve como objetivo a apresentação e discussão do capítulo 4 – “Formação Colonial e Conquista de Espaços” – do livro “Território e História no Brasil” de Antônio Carlos Robert de Moraes.
Neste capítulo o autor faz uma análise dos processos e das diversas modalidades de formação colonial exercidas pelos paises da Europa ocidental como, Portugal, Espanha, Inglaterra e Holanda, ressaltando a conquista de espaços extra europeus acontecida a partir do século XVI.
A colonização, segundo o método de análise adotada, pode ser compreendida como uma relação sociedade espaço, onde o processo de valorização do espaço, realizado de diversas formas inclui: a apropriação de meios naturais, a transformação de tais meios numa segunda natureza, a apropriação destes meios naturais transformados, a produção de formas espaciais e a apropriação do espaço anteriormente produzidos. A colônia então, “notadamente nos casos de uma instalação pioneira, expressa talvez melhor do que qualquer outro exemplo, estes momentos da ação da sociedade sobre o espaço” (MORAES,2008,p.89)
Nesse dia, seguindo à dinâmica dos encontros anteriores, foi apresentado, dessa vez, por Tiago, o relatório, realizado com empenho de não omitir os detalhes das discussões realizadas, do capítulo três do livro em questão. Em seguida foi apresentado, por Ana Carolina, o capítulo quatro (objeto de discussão desse encontro) onde o autor define o processo de colonização tendo por origem a expansão territorial de um determinado grupo humano, sendo necessário para a sua efetivação a ocupação e fixação, por um longo tempo, do agente colonizador que passa a atuar como elemento externo de estruturação interna da colônia.
A seguir, a apresentadora chama a atenção para as diversas modalidades de origem e efetivação dos empreendimentos colonizadores como os empreendimentos coloniais privados surgidos Holanda, os empreendimentos estatais adotados pela Espanha e os mistos empregados por Portugal; possuindo em comum a todos, as estruturas militares de apoio à colonização e o uso da violência no sentido de subjugar os colonizados. Assim a colonização apresentou um caráter de conquista, submissão das populações colonizadas, apropriação dos lugares, subordinação dos poderes eventualmente defrontados e dominação política.
Ana Carolina observa também, seguindo o autor, que as estruturas produtivas preexistentes, quando encontradas, são assimiladas a nova ordem ou destruídas, citando o exemplo da “plantation” como expansão da economia mundo capitalista. Observa também as diferenças entre as colônias de povoamento, sendo essas mais autoconcentradas e autárquicas e tendo laços mais tênues com os circuitos comerciais e as colônias de exploração – lugares do capital mercantil por excelência - resultando assim, segundo Moraes, em um sentido da colonização dependente da geopolítica metropolitana somado às condições encontradas.
A apresentadora ilustrou seu trabalho trazendo imagens como: uma figura das capitanias hereditárias para mostrar a divisão territorial (interna) da colônia realizada pelo agente(externo) colonizador e uma figura de um Engenho do livro “Casa Grande e Senzala”, de Gilberto Freire para mostrar a formação social colonial brasileira, entre outros.
Após a apresentação do texto, Vicente realizou sua tarefa de comentador e Sueleni chamou a atenção a cerca das práticas sociais tais como “coronelismo, patriarcadismo, clientelismo” comuns no Brasil e atribuindo essas práticas à herança nossa colonial.
O professor Hélio elaborou um “pequeno texto como pretexto para reflexão” onde comentou a lógica externa da colonização e a dinâmica interna da colônia; a permanência das relações sociais coloniais que reproduzem, que se reenventam e que permanecem.
Finalizando, o professor Marcelo Werner – coordenador da reunião – indica, para uma melhor compreensão da atribuição de problemas às causas externas, o livro “Dialética da Colonização” do autor Alfredo Bossi.

Anadelson Martins Virtuoso
Relator dessa reunião.

RELATÓRIO DA REUNIÃO DO DIA 14.05.2010

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DO DIA 14/05/2010
ELABORAÇÃO: TIAGO DOS REIS ROCHA


Estudamos e discutimos, o capítulo III da obra Território e História no Brasil, de Antônio Carlos Robert Moraes, intitulado Estado e Território Numa Perspectiva Histórica. Onde o autor faz uma leitura da constituição dos estados nacionais, por meio de processos históricos, que se engendraram por meio da ação humana, em especial na ação, e na organização política, que se estabeleceu em consonância com projetos e interesses econômicos e culturais, num processo diacrônico e dialético, estabelecendo o que denominou de “formação territorial”.
Feita a abertura dos trabalhos, seguindo a solicitação do Prof. Marcelo Werner, foi lido o relatório dos trabalhos do dia 07/05 pela participante Ana Carolina.
Em uma ponderação relativa ao relatório, reivindicou-se um maior detalhamento do “calor das discussões” feitas, embora, chegamos à conclusão, que o trabalho do relatório passa ainda por um processo de aperfeiçoamento.
Mediante a ausência dos relatores, devido ao ocorrido da desistência de duas participantes na reunião anterior, o professor sugeriu uma dinâmica diferente, mediante a uma leitura conjunta, seguida de pausas para discussões e comentários. Foi sugerido a Hamilton que iniciasse a leitura do Capítulo III da obra, fazendo essa assim de maneira dirigida, sendo solicitado ainda ao mesmo que fizesse uma síntese do parágrafo lido. Alguns outros participantes deixaram suas contribuições nessa primeira pausa, e o professor posicionou-se, concluindo-se que o Estado é um elemento político e territorial. Foi colocado, ainda, a questão do papel das forças armadas, para afirmação das soberanias nacionais, muito sintetizada no conceito de “dissuasão” militar.
Em seguida foi posto em pauta nesse objeto de estudo uma espécie de “casamento” entre o território com o Estado, onde nessa relação, se espacializa a questão do Estado, trazendo-o para Geografia, diferentemente das abordagens do Estado, específicas da Ciência Política, mais relacionadas as “teorias” do Estado e a sua esfera institucional.
Entrou no debate a questão do papel da História no estudo da Geografia, que contribui no sentido de possibilitar o estudo dos processos que desencadearam a conformação territorial dos Estados, quebrando-se a visão pragmática que reduzia o Estado a uma espécie de “coisa dada”. Além de ter sido alertado a necessidade de se diferenciar território de história territorial.
Foi colocado ainda, a questão da “tríplice repartição do objeto geográfico” em Ratzel, ressaltando o papel dos agentes sociais na constituição do território.
Solicitou-se em seguida a definição do que seria a escola possibilista, citada no texto, e a relação dela com a escola determinista. Logo sendo pontuada na discussão envolvendo a contribuição de quatro ou cinco participantes, mas o professor, de que se tratava da escola francesa, liderada por Vidal de La Blache, interessada em dar respostas à escola alemã, batizada pelos franceses de “determinista”, iniciada em Friedrich Ratzel, onde no plano de fundo dessas discussões, estavam “questões nacionais”, envolvidos em conflitos de delimitação de fronteira, como a Guerra Franco-Prussiana, e a emergente Primeira Guerra Mundial, tendo, portanto, a Geografia, empenhado papel importante nesse embate. Sendo a Alemanha um país recém unificado com Bismarck, com pretensões expansionistas, ao passo que a França, encontrava no estudo de conceitos geográficos, como as regiões “vidalianas” com o seu “gênero de vida” a tentativa de defesa para regiões fronteiriças cobiçadas pelos alemães como a Alsacia-Lorena.
Outra questão que surgiu, foi o fato da dita Geografia Tradicional, ter feito “tabula rasa” do papel histórico das delimitações territoriais, restando a essa abordagem o resgate feito pela Geografia Política.
Foi pontuado que o percurso do pensamento geográfico-histórico, ganhou respaldo com o surgimento da Geografia Crítica, trabalhando a relação sociedade-espaço. Onde passou a se buscar o desenvolvimento da Geografia, por meio de sua gênese.
Na oportunidade o participante Hamilton, contribuiu com o exemplo da ampliação do terreno da UFF, adquirido em meio uma disputa eleitoral para reitoria, onde acabou se tornando promessa, cumprida de um dos candidatos, possibilitando a UFF de Campos, conquistar o seu “espaço vital” fundamental para a atual expansão que está se processando.
Com efeito, tal exemplo, no aspecto das correntes do pensamento geográfico, corroboram com a superação da Geografia Descritiva, que não se preocupava em problematizar os processos sociais, as intervenções humanas, empenhadas na configuração espacial, que agora passou a ser valorizada.
O professor, perguntou aos alunos, sobre a questão do dado “sincrônico”, onde na ausência de resposta objetiva, pontuou que tal abordagem diz respeito às “periodizações”, normalmente respaldadas em eventos sociais, como a feita por Eric Hobsbawn na obra “A Era dos Extremos”, como sendo o “breve século XX”, de 1914 a 1991, devido a 1º Grande Guerra, e a queda do socialismo real.
Entrou na discussão em seguida o aspecto da denominada “formação sócio-espacial”, ou “formação espacial”, definida por Milton Santos, que seria uma espécie de aplicação a Geografia, do conceito marxista de “formação econômica e social”, baseada na relação dialética da infra-estrutura (economia) com as superestruturas (esfera ideológica-cultural e jurídica-política) conformando as três instâncias colocadas por Robert Moraes, como sendo a econômica, a política, e a cultural, que compõem o que o autor denomina de “formação territorial”. Conceito que de certa forma retoma o Capítulo II, quando busca “substituir o impreciso conceito de espaço, pelo preciso “território”.
Nos foi, colocado o desafio de identificar na idéia do autor a similaridade ou não do conceito de formação espacial, com o de formação territorial, onde em particular, apostei na leitura do capítulo anterior, que deveria ser a mesma, mas amparada numa atenção especial ao elemento político, mesmo com o uso teórico da dialética, que como na discussão anterior, não poderia ser reduzida a um “determinismo econômico”.
Surgiu também na discussão brevemente, a idéia de “territorialidade do tráfico”, por meio de seu “poder paralelo”.
Tratou-se em seguida da idéia de construção “diacrônica”, baseada na idéia de um “eixo das sucessões”, sendo essa a utilizada por Moraes, diferente da “sincronia”, respaldada no “eixo de coexistências”, utilizada por Santos.
Em seguida, fizemos uma pausa para o intervalo. Ao retornarmos, entendemos pelo adiantado da hora a necessidade de uma leitura com menos interrupções para as discussões, as quais, tivemos mais umas quatro. Após a primeira leitura, o professor interveio, abordando na leitura o aspecto da temporalidade. Em especial na leitura, do caso europeu com o surgimento dos estados nacionais, além de destacar a discordância do autor com a idéia antropológica de território cultural, onde aproveitei para exemplificar o caso da demarcação de reservas indígenas, que não segue a mesma lógica da sociedade racional moderna.
Mencionou-se ainda a definição das escalas geográficas, onde o autor priorizou pela escala nacional, priorizando a esfera política.
Após mais um bloco de leituras, foi abordado a aspecto da economia mundo, como sendo algo que funciona no mundo inteiro, onde sobrou certa crítica ao autor, por uma abordagem parcial do conceito de Immanuel Wallerstein, onde entendemos que se deu dessa forma, por não ser o objeto central de seu trabalho. Na oportunidade discutimos o papel da dinâmica econômica, ser ou não, eminentemente questão de mercado, devido ao fato de se operar através do aval dos estados nacionais. Onde na oportunidade foi mencionado ainda pelo Hamilton, o apelido dado ao “porto chinês do Açu”, com seus navios “jong jong”, paradoxalmente construído pelo capital privado nacional.
Em seguida procedemos mais uma parte da leitura, onde se destacou a questão do estado absolutista, como necessidade de centralização, capaz de derrubar o sistema feudal, onde ainda o território, pôde ser visto como o “segundo porto do rei”, sendo porém, do Estado, e público.
E trabalhou-se sobre a especificidade (alteridade) de cada estado nacional, com sua forma de evolução.
Por fim, após procedermos a leitura das últimas páginas do texto, foi destacado por mim, a precisão do autor na abordagem dos estados multi-étnicos, que não representavam uma coesão nacional, portanto o Estado, não seria exatamente a materialização da nação, devido a questão das múltiplas identidades nacionais, onde demos vários exemplos, como o da antiga Iugoslávia, e o da ex-URSS, ou ainda de estados ainda muito artificiais, como a Espanha, imersa em movimentos separatistas, e/ou de reivindicação de identidade regional, ou os países africanos, construídos na ótica européia, repletos de tribos antagônicas convivendo num mesmo Estado.
Logo após foi passada a palavra ao comentador Alexandre, que destacou a idéia de síntese do autor, definindo o Estado, por suas dimensões política, econômica, militar, cultural, ideológica, etc, onde conseguiu estabelecer um paralelo com a idéia dialética antes exposta, de formação espacial, ou territorial. Onde na discussão que se desdobrou enfatizamos o caráter diacrônico de sua abordagem, que foi sendo construída, nos três capítulos estudados, onde avançaremos agora ao quarto, onde aplica tais conceitos a configuração do território brasileiro, a começar na colonização.
Em seguida encerramos as atividades da tarde, com uma breve seção de fotos do grupo de estudos.


Campos dos Goytacazes, 14 de maio de 2010.

RELATÓRIO DA REUNIÃO DO DIA 07.05.2010

RELATÓRIO DOS DEBATES DO DIA 07/05/2010

Nesse dia foi apresentado o capítulo 02, do livro de Antonio Carlos Robert de Morais, “Território e História no Brasil’’, intitulado, “A Geografia Humana Como História Territorial’’. Nesse capítulo o autor começa salientando que diferentes métodos em ciências humanas adotam perspectivas históricas na análise de seu objetivo, embora seja distintas as maneiras com o qual o método vai ser trabalhado. Procura delinear uma visão dialética e histórica do temático clássico da geografia humana, a relação entre sociedade e seu espaço, e que para isso tem-se que compor uma teia de fundamentos teóricos que sustentam a posição assumida, ou seja, engloba vários fundamentos teóricos para sustentar uma posição (ex. visão totalizadora, busca a explicação do científico, sem isolá-lo), cada mediação particularizadora em sua explicação empírica e teórica, permite a abertura em uma discursão específica e relativamente autônoma, esse entendimento da geografia humana como ciência social que tem como o objetivo o processo universal de apropriação do espaço natural. O autor diz que a constituição de um território (espaço) é um processo acumulativo, e que está em contínuo movimento, produção de espaço, onde o Estado é um protagonista nesse processo,e que tende a monopolizar as ações básicas do processo de formação territorial. O espaço se torna um campo político-cultural que expressa combates e antagonismos entre interesses e projetos sociais. Enfim, o desenvolvimento histórico se faz sobre e com espaço terrestre, e, nesse sentido, toda formação social é também territorial, pois necessariamente se especializa.
Os participantes responsáveis pela apresentação, Hélio Coelho e Tiago dos Reis, realizaram também um paralelo com um artigo “ Da República Velha ao Estado Novo, do Hamilton de Mattos Monteiro.
A comentadora, Danielle Costa dos Santos, destacou a relação sociedade e seu espaço.
Durante os debates foram destacadas a questão da relação sociedade e grupos sociais. O Hamilton Cassiano Dias, levantando a importância do pensamento geográfico e relações dialélicas sociedade-espaço. Marcelo Werner da Silva, relata que o autor visa como análise da sociedade o método da geografia humana com o método da geografia territorial, o espaço é produzido, formado e analisado através das relações sociais, política e ideológica.
Campos dos Goytacazes, 07 de abril de 2010.

Ana Carolina Soares Cruz
Aluna e relatora dessa reunião.

APRESENTAÇÃO DO CAPÍTULO 2

A apresentação do capítulo 2, realizada pelo Tiago e pelo Hélio está disponível para baixar no seguinte endereço: http://depositfiles.com/files/jsewmy77p

domingo, 16 de maio de 2010

Mapas Históricos na rede e integrados ao Google Earth

Matéria que circulou na lista da geografia (http://br.groups.yahoo.com/group/listageografia/), postada por um grupo de geógrafos da Cataluña/Espanha (Geògrafs.cat! Grup independent de geògrafs catalans)

FONTE: Blographos - ciencia + tecnología + arte + cartografía 18//12/2009
http://www.geographos.com/BLOGRAPHOS/?p=471

Nuevos mapas de la colección David Rumsey en Google Earth

José barreda

La Colección David Rumsey (http://www.davidrumsey.com), es una de las más conocidas y visitadas del mundo, cuenta con alrededor de 18.460 mapas en línea y aunque su especialidad es América del Norte, en su cartoteca podemos encontrar un amplio retrato histórico de todos los continentes (aquí la colección de Perú). Buena parte de sus mapas y planos usan Luna Imaging (http://www.lunaimaging.com) para la visualización de sus imágenes. Sin embargo, aunque el sistema funciona muy bien, es claro que tiene sus ventajas sumar esta colección a las prestaciones ofrecidas por los omnipresentes Google Maps y Google Earth.

Actualmente la sección dedicada mashups usando el API de Google pueden ser visitadas en su web (http://www.davidrumsey.com/view/google-maps) y contiene, además de la valiosa cartografía, una nutrida información contextual. La resolución de los mapas es de lo mejor y su georreferenciación es la notablemente buena tomando en cuenta la distorsión e inexactitudes de estos viejos cartogramas.

Además de la posibilidad de manejar el desplazamiento y el nivel de acercamiento -a la manera de Google Maps-, podemos regular la transparencia de la imagen y superponer y comparar distintas capas de información gráfica.

Totalmente recomendable para los aficionados a la cartografía o para aquellos que andan buscando datos de carácter históricos. Todos lo mapas se encuentran con licencia Creative Commons.

Vínculos:
Colección David Rumsey http://www.davidrumsey.com
Colección David Rumsey en Google http://www.davidrumsey.com/view/google-maps
Visto en:
Lat Long Blog http://google-latlong.blogspot.com/2008/05/more-rumsey-historical-maps-and-more.html
La Cartoteca http://alpoma.net/carto/?p=728

Geògrafs.cat! Grup independent de geògrafs catalans
url: http://www.geografs.cat
Fòrum: http://tech.groups.yahoo.com/group/geografs-cat

Col.legia't:
http://www.geografs.org/?section_id=4

quinta-feira, 13 de maio de 2010

RELATÓRIO DA REUNIÃO DO DIA 30/04/2010

RELATÓRIO DA REUNIÃO DO DIA 30/04/2010

Nesse dia foi apresentado o capítulo 1, do livro de Antonio Carlos Robert Moraes, “Território e História no Brasil”, intitulado “Geografia, história e história da geografia”. Nesse capítulo o autor apresenta as articulações entre geografia e história, recusando as abordagens tradicionais. Também apresenta a distinção entre a geografia material (a apropriação e produção do espaço) e as representações elaboradas pelas sociedades sobre essa realidade (o discurso geográfico). Essa distinção leva à distinção entre geografia e ‘pensamento geográfico”, mais amplo e que não se encerra no âmbito disciplinar da geografia. O autor também analisa a utilização ideológica dos conhecimentos geográficos no âmbito do colonialismo, que se baseia na teoria evolucionista da história. A partir da distinção entre geografia e pensamento geográfico, o autor finaliza apresentando dois campos de pesquisa possíveis para a geografia brasileira: uma história das idéias geográficas no Brasil e uma história da institucionalização da disciplina geografia.
O participante responsável pela apresentação, Hamilton Cassiano Dias, realizou também um paralelo com o artigo “Origens do pensamento geográfico no Brasil: meio tropical, espaços vazios e a idéia de ordem (1870-1930) e também com a obra geográfica do autor campista Alberto Lamego, que merece reexame e utilização atual.
A comentadora, Gisele destacou a apresentação em tópicos realizada e questionou o apresentador quanto à característica da geografia, se una ou múltipla, no que Hamilton comentou que em sua opinião a geografia é abrangente, chegando a abarcar “tudo”.
Durante os debates Cândido destacou a questão conceitual da geografia e as diferentes interpretações geográficas possíveis, por exemplo, entre o colono e o dono de uma fazenda. Helio destacou a importância de Aires de Casal e indagou da importância do IHGB, no que o coordenador, destacou ser um órgão que realizou levantamento importantes, mas não atuou na sistematização da disciplina geografia. Hélio também destacou a incorporação tardia de Karl Marx nos estudos das ciências humanas, criticando a fragmentação de saberes realizada a título da maximização dos resultados. Também destacou a importância de se estudar a história da educação no Brasil, para sabermos se não continuamos reproduzindo um pensamento colonizado. Martins destacou a reedição das obras de Alberto Lamego e a discussão, da geografia, entre licenciatura e bacharelado. Já Tiago, por estudar, simultaneamente, geografia e ciências sociais, apontou certo desprezo, na geografia, em estudar os autores clássicos, vistos como ultrapassados, ao contrário do que ocorre nas ciências sociais, em que o estudos dos clássicos é fundamental. Tal comentário encontrou apoio no coordenador.
Campos dos Goytacazes, 30 de abril de 2010

Marcelo Werner da Silva
Coordenador e relator dessa reunião

RESUMO DO CAPÍTULO 1

CAP 1 – GEOGRAFIA, HISTÓRIA E HISTÓRIA DA GEOGRAFIA

• Iniciar distinguindo  história e geografia
• Evitando o fascínio do empirismo historiográfico para levantamentos empíricos da história da geografia no Brasil
• Recusar de imediato as visões tradicionais:
 “geografia como introdução da história” (historiadores); concepção de Herder da Terra como palco das ações humanas
Problemas:
Geografia como anteato da história; geográfico confundido com o natural
 “geografia como história do presente” (geógrafos)
Problemas:
Geografia como realidade pós-histórica, atualidade só apreensível funcionalmente, escapando à reflexão da história
• Urge, portanto, repensar as articulações entre a história e a geografia através de questões de fundo:
 A história da geografia estudada na ótica disciplinar de um historiador seria igual a conduzida por um geógrafo?
 Qual o papel da história em uma teoria geral da geografia e o papel da geografia em uma teoria geral da história?
 As mediações geográficas e históricas tem o mesmo peso na explicação da história e da historia da geografia? Por que?
 Respostas devem ser no plano dos métodos
 Emerge a questão conceitual, tratada com certa liberalidade/confusão ontológica nos estudos da história da geografia do Brasil
 Ora se enfoca a construção da geografia material do território;
 Ora são os discursos construídos sobre esse processo
 Ou a linguagem da qual são portadores.
• Para abrir a discussão, algumas posições teóricas e indicações analíticas com que trabalha:
1. universo da história muito mais amplo que o da geografia (a geografia como um produto da história)
 a geografia material objetivada no espaço terrestre e o discurso geográfico sobre tais realidades como explicáveis pela história; a historicidade como caminho do entendimento dos objetos e processos espaciais, o que inclui a geografia;
2. por geografia deve-se diferenciar:
• a apropriação e a produção do espaço
• das representações elaboradas pelas sociedades acerca dessa realidade (o discurso geográfico).
• Sendo a valoração simbólica do espaço um momento de sua valorização material, em uma dialética que cabe desvendar.
3. os discursos geográficos variam por lugar, sociedade e época, engendrados por mentalidades vigentes (qualquer leitura da paisagem ou produção de texto sendo densa de uma temporalidade própria)
• portanto em qualquer período da história e qualquer agrupamento humano existe uma geografia (material e discursiva), sendo necessário diferenciar e historicizar as culturas para bem contextualizar suas geografias.
• Várias são as maneiras de diferenciação:
1. a distinção entre o saber popular (conhecimentos geográficos do senso comum e dos povos sem escrita)
2. do saber erudito (amparados em registros, seguindo normas e padrões hegemônicos determinados historicamente.
• A designação “filosofia”  escritos de maior densidade lógica e reflexiva da cultura ocidental
• Já “ciência” é uma forma mais tardia de apresentação do conhecimento legítimo associada à emergência do capitalismo, sendo resultado e alavanca da modernidade
• Portanto discutir o discurso geográfico enquanto ciência é uma delimitação bem restritiva em termos históricos e culturais, excluindo as geografias espontâneas do cotidiano e o saber geográfico contido em mitos e na literatura
• Trabalha-se então somente com o pensamento ocidental a partir do final do século 18
• Mesmo assim o pensamento geográfico emerge de diversos campos disciplinares, sendo um possível delimitador a utilização do termo “geografia”, “na autolocalização das obras, dos autores, das teorias e das instituições que comporiam a comunidade dos ‘geógrafos’”
• Surge então uma “geografia científica” ou “moderna” no final do século 18, com variadas fontes e influências, a maior parte extrageográficas, que a partir de então passa a ser a “geografia”.
• É essa proposta de geografia-ciência que se difunde com a ocidentalização do mundo, o que, porém, não abarca todas as possibilidades do discurso geográfico como ciência
• Assim, pode-se analisar a “geografia moderna” como o projeto de um campo científico singular, com história própria, que se legitima e se institucionaliza de diversas maneiras que variam de país a país, porém remetendo a filiações e paradigmas comuns que conformam um corpo de especialistas (comunidade ou corporação) que cria e implanta estratégias de reprodução.
• Uma característica é a formação de escolas nacionais de geografia, com uma leitura nacional de seu próprio espaço e do mundo
• Em casos de países que tiveram dificuldades em se constituir enquanto Estado, a geografia nacional acaba servindo como mecanismo de legitimação (caso da Alemanha)
• Nos países centrais, ao longo do século 20, a geografia, ao lado da história, passa a ser uma das disciplinas básicas para a legitimação do Estado através do estudo do território, constituindo-se a idéia de “povo”
• Também serviu para municiar o Estado com informações e interpretações que o capacitava para decisões locacionais e geoestratégicas, com a geografia estando presente nos órgãos diretos de gestão política, logística e militar.
• Assim os interesses de cada Estado se expressam em suas geografias (Gottmann)
• A demarcação de fronteiras é exemplo dos interesses envolvidos com a tentativa (ideológica) de sacralizar a “fronteira natural” (fora da história). Na prática a maioria das fronteiras foram definidas militarmente, com a geografia, muitas vezes, servindo para legitimar tais fronteiras.
• Mas a geografia também recria o mundo através se sua própria cultura, embutindo, muitas vezes, projetos de relação e de dominação, com cada país do centro construindo sua geografia do mundo projetando interesses de expansão territorial e um discurso geográfico legitimador de tais interesses (geografias coloniais)
• Nesse caso a teoria evolucionista da história (da qual a geografia é herdeira) é a mais bem sucedida teorização sobre as desigualdades entre as culturas, mostrando-a como um percurso único da barbárie à civilização
• Também as religiões tiveram papel destacado na difusão e consolidação de hierarquias entre lugares e sociedades, pois na expansão colonial o missionário se fez acompanhar pelo soldado e pelo comerciante
• A relação entre a geografia européia e o colonialismo do século 19 é siamesa, gerando um levantamento exaustivo dos lugares do mundo extra-europeu, identificando riquezas potenciais, caminhos e obstáculos à penetração colonial
• Já as geografias produzidas nas colônias respondem a outros interesses, o que não nega relações e intercâmbios de parte a parte, com as metrópoles determinando o padrão culto, muitas vezes imposto sob a forma de auxílios e bolsas aos geógrafos do 3º Mundo.

Geografia no Brasil ou geografia brasileira (distinção a problematizar, objeto do autor)
• Centralidade da geografia como prática material na vida social das formações coloniais em geral e do Brasil em particular, pois a expansão territorial e o domínio de espaços está na própria natureza dessas sociedades (pecado original das colônias)
• A condição periférica marca profundamente a história brasileira em todas as dimensões, que se traduz na periódica necessidade de ajustes internos aos padrões e ritmos do centro da economia-mundo capitalista
• Esse caráter reativo também se manifesta como condicionante histórico no campo das idéias e das mentalidades, gerando uma cultura erudita que tem seus parâmetros e conteúdos definidos no exterior
• Nesse quadro começa a se delimitar um campo geográfico no século 19, ainda sem uma identidade disciplinar, mas refletindo as idéias européias da geografia moderna
• Da necessidade de legitimação com a independência do país, na dificuldade de identificação como nação utiliza-se o discurso geográfico que usa o território como o centro de referência da unidade nacional, sendo o povoamento a tarefa básica na construção do país
• A partir de 1930 institucionaliza-se o campo disciplinar, com a fundação do Conselho Nacional de Geografia, do IBGE e da AGB, que porém não esgotam as possibilidades de formulação de ideologias geográficas
• Aqui retoma plenamente seu sentido a distinção entre “pensamento geográfico” e “geografia”, abrindo caminho para dois campos de pesquisa:
1. uma história das idéias geográficas no país (mais genérica) com argumentos provenientes de fora da geografia, do pensamento social brasileiro, com discursos e reflexões sobre o território e a geografia
2. uma história da institucionalização da disciplina geografia
• os campos são pouco explorados e recomenda-se o rigor historiográfico e aprofundamento metodológico como antídotos para abordagens pseudo-filosóficas.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

CRONOGRAMA DAS DISCUSSÕES

CALENDÁRIO DOS ENCONTROS DO GEGH
16.04.2010 INTRODUÇÃO
23.04.2010 FERIADO
30.04.2010 TEXTO 1
07.05.2010 TEXTO 2
14.05.2010 TEXTO 3
21.05.2010 TEXTO 4
28.05.2010 TEXTO 5
04.06.2010 FERIADO
11.06.2010 NÃO HAVERÁ ENCONTRO
18.06.2010 TEXTO 6
25.06.2010 TEXTO 7
02.07.2010 TEXTO 8
09.07.2010 TEXTO 9

FUNÇÕES DE CADA PARTICIPANTE

FUNÇÕES DE CADA PARTICIPANTE POR DATA

terça-feira, 13 de abril de 2010

Dinâmica do primeiro encontro - SEXTA 16.04.2010 ÀS 14 HORAS

Em um primeiro momento explicarei a dinâmica das reuniões e distribuirei as tarefas para o semestre.

Em seguinda, como contamos com vários participantes sem experiência prévia em Geografia Histórica, realizarei um nivelamento, apresentando o essencial do método da geografia histórica.

No segundo encontro começaremos então os debates sobre o livro.

Textos no Xerox

Já estão no xerox:
- os dois primeiros capítulos do livro "Território e História no Brasil";

- texto sobre a dinâmica de funcionamento dos seminários, de MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2007. 6. ed. p. 35-40.

domingo, 11 de abril de 2010

Relação de Participantes Selecionados

Foram realizadas no dia 09/04/2010 às 14 horas, as entrevistas para seleção dos participantes do grupo nesse semestre. São os seguintes os selecionados:
Alexandre Pralon Barbosa
Anadelson Martins Virtuoso
Ana Carolina Soares Cruz
Andressa Ramos Pinto
Danielle Costa dos Santos
Gabriella Vieira Ferreira de Jesus
Gisele Azevedo da Silva Paes
Hamilton Cassiano Dias
Helio Coelho
Ives da Silva Duque Pereira
Janai Vieira de Siqueira
Jose Augusto Souza Candido
Karen Mata Santos
Mirila Greicy Bittencourt Cunha
Sueleni Carvalho Fontes
Tiago dos Reis Rocha
Vicente Passaglia Pereira Cantanhede

sexta-feira, 9 de abril de 2010

II Congresso Fluminense de Iniciação Científica e Tecnológica



Estão abertas as inscrições até 30 de abril para participação no II Congresso Fluminense de Iniciação Científica e Tecnológica, que acontecerá no período de 7 a 10de junho de 2010. Estarei lá representando a geografia histórica, ministrando um minicurso no dia 08/06/2010, das 13 às 15 horas, intitulado "Geografia Histórica: aspectos teórico-metodológicos".
Att.
Marcelo Werner da Silva

quarta-feira, 7 de abril de 2010

SALA DAS REUNIÕES DO GEGH

Informo que a seleção para as 15 vagas para participação no projeto será realizada nesta sexta-feira (09/04), às 14 horas, na SALA 12 do Polo de Campos dos Goytacazes/RJ da Universidade Federal Fluminense, situado à Rua José do Patrocínio, 71 - Centro - Campos dos Goytacazes - RJ.

Livro Território e História no Brasil de Antonio Carlos Robert Moraes

O livro que utilizaremos pode ser adquirido pela internet. O menor preço é na Livraria Melhoramentos, em que ele está R$ 22,14, mas só vale a pena se adquirir outros livros, pois o frete grátis é a partir de R$ 44,00. Já na livraria travessa ele está R$ 27,00, mas o frete é grátis.
Para quem não puder comprá-lo deixarei no xerox os dois primeiros capítulos. Os demais poderão ser consultados ou emprestados em nossa biblioteca, em que existem três exemplares, um sempre ficando para consulta local.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

INSCRIÇÕES

As inscrições para participação estão abertas. O procedimento será o seguinte:

1. Enviar email para gegh.uffcampos@gmail.com, manifestando interesse em participar. Será enviada uma confirmação de recebimento do pedido.
2. Comparecer, para entrevista, no dia 09/04/2010 (SEXTA) às 14 horas na UFF/Polo Universitário de Campos dos Goytacazes - Rua José do Patrocínio, 71 - Centro - Campos dos Goytacazes - RJ, em sala a ser divulgada oportunamente.
3. A relação dos participantes selecionados será divulgada aqui no blog no dia 10/04/2010.
4. Os encontros se iniciarão no dia 16/04/2010, às 14 horas.

OBSERVAÇÃO: Para esse semestre, devido à dinâmica de discussão em seminários, ofereceremos apenas 15 vagas.

Dinâmica nesse semestre

O grupo iniciará suas atividades no dia 16/04/2010, sempre às sextas-feiras das 14:00 às 17:00 horas em sala da UFF/Polo de Campos dos Goytacazes/RJ, situado à Rua José do Patrocínio, 71 - Centro - Campos dos Goytacazes - RJ, devendo encerrar-se no dia 09/07/2010.

Os participantes que tiverem frequencia mínima e realizarem as atividades/avaliações solicitadas, terão direito a um certificado de extensão de 30 horas emitido pela PROEX/UFF.

Objetivos, Metodologia e Avaliação

Objetivo Geral

Discutir textos relevantes para a geografia em geral e para a geografia histórica em particular.

Objetivos Específicos

1. Discutir os conceitos de formação territorial e formação espacial;
2. Discutir possibilidades de aplicação para casos concretos de pesquisa;
3. Qualificar discentes e profissionais que futuramente possam se dedicar a essa área do conhecimento.

Metodologia e Avaliação

A metodologia aplicada para se alcançar os objetivos propostos será a discussão dos textos na forma de seminários. A carga horária, de 30 horas/aula, com três horas semanais, contempla a necessária reflexão entre um encontro e outro. Nesse semestre analisaremos a obra "Território e História no Brasil", de Antonio Carlos Robert Moraes, com a discussão sendo sequencial à estrutura da obra:

1, Geografia, História e História da Geografia
2. A geografia humana como história territorial
3. Estado e Território numa perspectiva histórica
4. Formação Colonial e Conquista de Espaços
5. O estado territorial no contexto periférico
6. Ideologias geográficas e projetos nacionais no Brasil
7. Geografia Política e História da Geografia no Brasil
8. Formação Territorial e Políticas Ambientais no Brasil
9. Teritório, Globalização e Periferia.

A ação contemplará as seguintes etapas: uma apresentação do que se espera e uma visão de conjunto dos aspectos a serem discutidos e posteriormente a realização de seminários conduzidos pelos participantes, coordenador e discentes. Como os participantes trarão experiências diversas, garante-se, nesse espaço de diálogo, a necessária multidiciplinariedade para a abordagem da geografia histórica.
A ação contará com mecanismos de acompanhamento e avaliação que estarão relacionados à participação efetiva (ou não) dos discentes, a proporção em que o coordenador terá que intervir para o bom andamento dos trabalhos. Também serão contemplados mecanismos de avaliação da absorção ou não dos conteúdos abordados. Será também solicitada uma avaliação pessoal de cada participante.

Grupo de Estudos de Geografia Histórica

Esse é o blog do Grupo de Estudos de Geografía Histórica, coordenado pelo professor Marcelo Werner da Silva, do curso de geografia da UFF de Campos. Ele se constitui, operacionalmente, como um projeto de extensão.
A ação de extensão está ligada à discussão de textos relacionados ao campo da geografia histórica. Com a discussão de textos importantes para o campo disciplinar, busca-se sedimentar a base teórica utilizada pela geografia no estudo do passado. Sua relevância está ligada à inexistência da geografia histórica na grade curricular do curso de geografia, bem como à possibilidade de diálogo com outras áreas do conhecimento, como a história, ciência sociais, economia, dentre outras. O público então se amplia paratodos os discentes da Universidade Federal Fluminense do Polo Universitário de Campos dos Goytacazes (PUCG) e das demais universidade públicas (Instituto Federal Fluminense e Universidade Estadual do Norte Fluminense) e privadas existentes na cidade de Campos dos Goytacazes, bem como ao público em
geral. Cria-se então, com essa ação de extensão, um espaço de discussão nessa área, abrangendo a cidade de Campos dos Goytacazes, assim como as regiões Norte e Noroeste do Estado, das quais a município é pólo educacional.
A proposta é seguimento da ação de extensão desenvolvida em 2009, intitulada “Introdução à Geografia Histórica”, em que, em formato de curso, foram apresentadas as principais categorias e conceitos da geografia histórica.